quarta-feira, 22 de julho de 2015

A medicação é o único caminho?

A maior dúvida para quem atravessa o Transtorno do Pânico é se pode se livrar dele sem medicação. Essa também é a maior discussão entre psicólogos e psiquiatras. Para grande parte dos psicólogos, a medicação é sim necessária, mas por um tempo, como uma espécie de estabilizador que irá possibilitar o paciente a tranquilidade necessária para um início de tratamento. Na visão dos psiquiatras, por ser um problema basicamente químico, a medicação não funcionaria como um suporte, mas sim como a única possibilidade de tratar o problema. Nessa mesma linha, existem terapeutas que chegam a afirmar que a medicação atrapalharia a terapia, servindo apenas de bengala para o paciente.


E no meio disso tudo encontram-se os pacientes, sem saber que caminho seguir no momento de maior insegurança da sua vida. E isso vale pra qualquer tipo de transtorno psicológico, seja do pânico ou não. A eterna dúvida entre quem vem primeiro, o ovo ou a galinha ( os problemas emocionais ou nos neurotransmissores, tem um post bem legal sobre isso, confira aqui), deixam os pacientes ainda mais inseguros (acredito que os profissionais também).

Como falei no meu último post, acredito que às vezes é impossível seguir a terapia sem o uso da medicação, isso vai depender de quanto suas emoções já danificaram seus neurotransmissores, mas não acho que a medicação sozinha cure. No livro Quando eu me perdi de mim, o namorado de Emily, estudante de medicina, só via a cura, na verdade o controle, através do uso medicamentoso. Confira esse trecho abaixo:


E você concorda com André? Ou acredita que existem outros caminhos??? Comente!

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