quinta-feira, 18 de junho de 2015

Será que pode nascer um amor em meio ao Transtorno do Pânico? Uma pessoa mentalmente abalada é capaz de se apaixonar?

Será que no meio do vendaval que assola a vida de quem passa pelo Transtorno do Pânico existe espaço para os relacionamentos amorosos? E se esse relacionamento começa em plena crise tendo como amante a pessoa que mais nos apoiou, seria amor? gratidão?




Começar um relacionamento quando se esta mentalmente sensível pode ser uma grande armadilha, ainda mais quando a pessoa que nos "apaixonamos" nos ajudou durante os períodos mais difíceis. Agarra-se a quem nos traz mais conforto parece ser a bengala mais fácil. Em contrapartida muitos "amigos" usam do fato da pessoa estar mais fragilizada e se aproximar, vendo isso como uma oportunidade. Mas será que um amor não pode nascer dessa relação?

Muitas pessoas relatam da importância de terem encontrado um apoio no período em que estiveram no ápice da doença, e até que essa relação se tornou algo mais sério. Já outras alegam que depois que a crise passou, se deram conta de que era apenas gratidão, e acabam machucando quem tanto as ajudou. E essa pessoa sai do relacionamento com aquele sentimento de que, "quando o parceiro estava mal eu servia, agora que está bem, me descarta". Tem que haver muito cuidado para não atrapalhar os sentimentos.

Essa também é a grande dúvida da personagem Emily, no livro "Quando eu me perdi de mim". Seu melhor amigo Antoniel, faz tudo para trazê-la de volta do seu inferno interior, e ela acredita estar apaixonada por ele. Será??? Veja o trecho:



E você o que acha? Uma pessoa mentalmente abalada pode se apaixonar verdadeiramente? Dê sua opinião!!!

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Será que eu estou enlouquecendo???

Uma das principais dúvidas de quem está passando pelo Transtorno do Pânico é: Será que eu estou enlouquecendo? A resposta é um sonoro e absoluto Não!!!. 

A reação normal é o medo de estar a ficar maluco quando se sofre dos ataques de pânico iniciais. A maioria das pessoas sabe pouco sobre esta doença psicológica, e por isso muitas pessoas tiram conclusões extremas e precipitadas. Essas conclusões são normalmente baseadas na ansiedade, informação falsa e imaginação forte.


Em toda literatura disponível sobre a SP você não encontrará um único caso de perda total de lucidez, aliás muito pelo contrário. Se nós analisarmos as pessoas que passam por essa síndrome, veremos que o excesso de lucidez sobre seus pensamentos e sentimentos a fazem entrar nesse círculo vicioso. 

Quando nos encontramos no meio de um ataque de pânico, o que fazemos é ter consciência plena dos sinais do nosso corpo, principalmente da batida do nosso coração. Esse tipo de sensação é algo que passa desapercebida na maioria do tempo em nossas vidas, afinal antes da primeira crise de ansiedade provavelmente nunca nos preocupamos se nosso coração estava ou não batendo.

A perda da Sanidade mental é algo que ocorre lentamente, e se você não é um gênio como o matemático John Nash, que descobriu a própria esquizofrenia, só o fato de achar que está ficando maluco já é um sinônimo de lucidez de avaliação dos próprios pensamentos. Quem perde a sanidade mental precisa de muitos indicativos de amigos e familiares para, se um dia vier a acreditar, duvidar da própria lucidez.

As manifestações do pânico são abruptas e vem com grande carga de ansiedade, a perda de sanidade faz a pessoa entrar em uma espécie de mundo paralelo e muitas vezes de maneira bastante sútil.

Então se você está lendo esse post com a dúvida se esta ficando maluco, já mostra que a probabilidade disso acontecer por causa dos sintomas de pânico é praticamente nenhuma!!! Então, sorria!!!! Até porque ( só pra descontrair), segundo Caetano " de perto ninguém é normal"