sexta-feira, 5 de junho de 2015

Será que eu estou enlouquecendo???

Uma das principais dúvidas de quem está passando pelo Transtorno do Pânico é: Será que eu estou enlouquecendo? A resposta é um sonoro e absoluto Não!!!. 

A reação normal é o medo de estar a ficar maluco quando se sofre dos ataques de pânico iniciais. A maioria das pessoas sabe pouco sobre esta doença psicológica, e por isso muitas pessoas tiram conclusões extremas e precipitadas. Essas conclusões são normalmente baseadas na ansiedade, informação falsa e imaginação forte.


Em toda literatura disponível sobre a SP você não encontrará um único caso de perda total de lucidez, aliás muito pelo contrário. Se nós analisarmos as pessoas que passam por essa síndrome, veremos que o excesso de lucidez sobre seus pensamentos e sentimentos a fazem entrar nesse círculo vicioso. 

Quando nos encontramos no meio de um ataque de pânico, o que fazemos é ter consciência plena dos sinais do nosso corpo, principalmente da batida do nosso coração. Esse tipo de sensação é algo que passa desapercebida na maioria do tempo em nossas vidas, afinal antes da primeira crise de ansiedade provavelmente nunca nos preocupamos se nosso coração estava ou não batendo.

A perda da Sanidade mental é algo que ocorre lentamente, e se você não é um gênio como o matemático John Nash, que descobriu a própria esquizofrenia, só o fato de achar que está ficando maluco já é um sinônimo de lucidez de avaliação dos próprios pensamentos. Quem perde a sanidade mental precisa de muitos indicativos de amigos e familiares para, se um dia vier a acreditar, duvidar da própria lucidez.

As manifestações do pânico são abruptas e vem com grande carga de ansiedade, a perda de sanidade faz a pessoa entrar em uma espécie de mundo paralelo e muitas vezes de maneira bastante sútil.

Então se você está lendo esse post com a dúvida se esta ficando maluco, já mostra que a probabilidade disso acontecer por causa dos sintomas de pânico é praticamente nenhuma!!! Então, sorria!!!! Até porque ( só pra descontrair), segundo Caetano " de perto ninguém é normal"

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